Nascido no bairro recifense da Boa Vista, em dezenove de abril de 1886, perde seu pai, Antônio Sette Junior, em dezenove de maio de 1897, tendo se transferido com sua mãe, Ana Emília de Luna Sette, para a Rio de Janeiro. Já rapazinho, com quinze anos, retorna ao Recife em dezoito de setembro de 1901, para não mais sair e dedicar o melhor do seu talento no escrever a história e descrever as belezas de sua cidade.
Toda a vida de Mário Sette é dedicada ao Recife. Desde a mocidade do início do século, ao seu casamento com a jovem Maria Laura, filha do médico Bruno Maia, em vinte e nove de junho de 1907, união do qual vieram três filhos: Hoel, falecido aos três anos; Hilton, professor aposentado e escritor ainda em atividade, e o segundo Hoel, médico falecido no Recife em vinte e um de janeiro de 1963. Funcionário da Alfândega, transferindo-se para Great Western, Companhia de Tecidos Paulista (em 1908, quando foram inauguradas as primeiras Lojas Paulistas, posteriormente transformadas em Casas Pernambucanas), Correios e Telégrafos (1909-1942), exercendo o magistério em várias instituições do Recife, como Instituto Carneiro Leão, Santa Margarida, Padre Félix, Pinto Júnior, Osvaldo Cruz, Vera Cruz e Faculdade de Filosofia, tendo falecido em sua cidade em vinte e cinco de março de 1950.
Fonte: Nota do Editor - Leonardo Dantas Silva da Edição Comemorativa do Centenário de nascimento de Mário Sette (1986-1987): SETTE, Mário. Anquinhas e Bernardas. Coleção Pernambucana 2a Fase VOL: XXXIV FUNDARPE Recife: 1987.